
Começa a execução. A orquestra, precisa da primeira à última nota, oferece um espetáculo à parte. Os bailarinos, um a um, mergulham numa enorme piscina montada sobre o palco do teatro, serpenteando de um lado para outro, surpreendentemente alinhados com a execução musical. Iluminação e figurinos também agregam sua contribuição especial para os efeitos desejados.
O ballet se mostra vivo e precisamente executado do início ao fim. Corpos longilíneos, performance complexa na simulação dos vários humores e temas da estória sensivelmente captados pela coreografia, e o melhor: bailarinos cantores de primeiríssima linha.
Apesar de cantada em inglês antigo e com sub-títulos disponíveis apenas em alemão antigo, ou seja, não exatamente a coisa mais simples de se acompanhar, o espetáculo ficou perto do que eu chamaria de "música (também) para os olhos".
De longe, uma das melhores montagens de ópera que tive a felicidade de assistir ao vivo.
Para quem se interessar, tem mais fotos bacanas desta montagem no website da Staatsoper Unter den Linden.
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