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Herr Mozart analisando a qualidade da execução de suas peças em meu Yamaha Clavinova. Foto: Sheila M. |
O post de hoje é apenas uma brincadeira. Uma brincadeira para registrar a chegada, aqui em território
LesAmis, da miniatura mais apropriada de todos os tempos: Wolfgang Mozart, ele próprio, vestido à caráter não apenas para o chá da manhã, mas especialmente para apreciar a execução de algumas de suas obras primas que são tocadas religiosa e diariamente por aqui enquanto trabalho.
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Capa da edição inglesa de Coffee with Mozart, de Julian Rushton (2007) |
A propósito, a referência me fez lembrar do
livro que traz um diálogo fictício num café em Viena, desenhado para ter acontecido durante um chá da tarde onde o compositor recebe um visitante inglês, alguns dias antes de sua morte, ocorrida em Novembro de 1791. Apesar de fictício, o diálogo é baseado em dados bibliográficos reais do compositor, e passa por fatos marcantes de sua vida e obra, seus relacionamentos sociais, e crenças políticas e religiosas.
Não fosse pelo diálogo fluido e repleto de fatos interessantes, o livro vale ainda pela bela declaração de amor ao trabalho do mestre, nas palavras do compositor britânico Sir John Tavener, registradas no Prólogo.
É isso por hoje. Aproveite seu dia e reserve um espaço na agenda para apreciar aquela uma obra do compositor que primeiro tem vem à mente quando o assunto é Mozart!
Um comentário:
Encantador! Como pode ser doce a vida com colóquios, nos tempos da peruca :-)
O prefácio do Tavener lembra-me de dar a dica do prefácio de Victor Hugo sobre o Macbeth de Shakespeare. Este segundo fala da arte em seus momentos e progressos. Tema vivo!
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